Na última quinta feira, 10 de junho, as crianças das categorias Pré Mirim, Mirim e Petiz da Apan Maringá, tiveram a oportunidade de vivenciar uma diferente experiência.
Acostumados a nadar quilômetros todos os dias e em vários momentos até em alta velocidade, experimentaram qual a sensação de nadar usando roupas. Isso mesmo, vestimenta completa com camisetas manga longa, calça, meias e tênis.
As roupas encharcadas aumentam muito o peso a ser carregado durante o nado, limitam os movimentos do corpo e reduzem enormemente a sensibilidade da pele com a água, o que dificulta o controle dos gestos técnicos.
O treino teve dois objetivos, sendo o primeiro o trabalho de força, pois sem o emprego de muita força as crianças mau conseguiam sair do lugar. O segundo e muito importante objetivo foi a experiência de estar envolvido em meio líquido com roupas e calçado e simular situações acidentais que podem ocorrer ao longo da vida onde teremos que nos deslocar na água vestidos.
Na ocasião, o treino foi separado em uma parte teórica, onde ensinamentos focados principalmente na prevenção de acidentes aquáticos estiveram em evidência, seguido de noções de salvamento e resgate em situação de afogamento, e logo depois veio a parte prática onde todos puderam experimentar como é nadar com roupas.
Para o coordenador técnico das categorias de base da Apan Maringá, Erick Moreno Marques, os números de mortes por afogamentos no Brasil e no mundo estão extremamente altos, e acredita que aprender a nadar deveria ser um direito de toda criança. Infelizmente, poucas crianças no Brasil tem acesso a esse que não é apenas um esporte, e sim, uma arte que pode salvar vidas... a natação.
Segundo a SOBRASA (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático), no ano de 2020, em média 15 brasileiros morrem afogados diariamente, e 59% das mortes de crianças na faixa etária se 01 a 09 anos, ocorreram em piscinas residências. 46% dos óbitos ocorreram com pessoas até 29 anos.
Prevenir é salvar.
Educar para não se afogar.
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